Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Matérias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Matérias. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Trash the dress

Você estragaria o seu lindo vestido de noiva para uma sessão de fotos? Pois saiba que muitas noivas já compraram essa ideia. O “Trash the Dress”, um tipo de ensaio que registra a desconstrução da peça, começa a ganhar adeptas no BraA corajosa Daniela topou pintar o vestido com tintasil. O álbum, que não substitui o book tradicional, custa de R$1.800 e R$ 3.800. “É como prolongar o casamento de uma forma mais bagunçada e divertida”, conta o fotógrafo Jared Windmuller.

Ao pé da letra, “Trash the Dress” significa “jogar o vestido no lixo”, e tem origem nos EUA. No Brasil, a proposta chegou mais leve: as noivas se jogam no mar, rio ou cachoeira, deitam no chão e rolam na praia, sem maiores ousadias. “Lá fora não basta se molhar, o vestido é manchado com mostarda e ketchup e as noivas até entram na lama, isso porque o desprendimento é maior. Já as brasileiras têm mais pena por custar caro”, explica o fotógrafo Allan Elly, que há dois anos realiza o trabalho.

Um das clientes do profissional, a gaúcha Daniela de Moura, aceitou a proposta irreverente do marido e resolveu usar tintas coloridas para o seu ensaio “trash”, em comemoração aos seus dez anos de casamento. O vestido saiu do armário e as duas filhas ajudaram a criar a “obra de arte” numa praia do Rio Grande do Sul. “Ele foi todo pintado pelaDaniela guardou o vestido pintado para relembrar os 10 anos de casadas nossas artistas, do jeito que a gente queria. Tinha que ser algo lúdico, que elas curtissem fazer. Só lavei para tirar a areia e o sal e guardei. Tem um significado especial para nós e marca uma nova etapa das nossas vidas”, conta.

Sem muitas regras, a produção fica a critério do casal, e pode ser feita após a festa, na volta da lua-de-mel ou ainda tempos depois. “É uma diversão. Tudo não passa de uma grande bagunça, uma brincadeira divertida. O casal nem sente o tempo passar e o resultado fica natural”, conta Jared.
Para aquelas que desejam só molhar o vestido, o estrago não fica muito diferente do que acontece na própria festa, mas a graça está em não se preocupar com isso.

Barbara Daros, que mora em Atlanta, nos EUA, fez questão que Jared fizesse o ensaio por lá e adorou a ideia de posar em cima de um jet ski. “Nosso ‘trBarbara e Anselmo protagonizam cena de amor em um rio dos EUAash’ foi muito cansativo porque fizemos quatro dias logo após o casamento, mas o resultado ficou fantástico. Sempre recebemos elogios e não nos cansamos de olhar as fotos”, conta ela, que garante ter guardado a peça nova em folha após a lavagem.

Andrea Giusti, iG São Paulo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Texto feito para o Blog da Lud

Cerimonial: a regência da orquestra

Por Perfeitta Assessoria

Algum tempo de ensaio, muitos instrumentistas envolvidos, um cenário lindo e o concerto está para começar. Pessoas esperam o tom, o acorde perfeito. Mas o maestro não está concentrado. Nada ocorre como o planejado e o que era para ser uma bela noite, perde o brilho por falta de regência.

Assim pode acontecer com um evento sem assessoria e cerimonial.

Tudo pode estar harmonicamente contratado, idealizado, escrito. Mas sem organização, logística e monitoramento as coisas podem simplesmente não fluir.

Há muito, o cerimonial deixou de ser um item supérfluo para invadir a esfera das necessidades básicas de uma cerimônia/recepção de casamento. Acreditem noivas, vocês definitivamente não poderão estar no controle de tudo no grande dia. Vocês precisam de um maestro.

O cerimonial surge nesse contexto, afinal, nada melhor do que confiar o momento mais especial de suas vidas em mãos sensíveis e competentes, que viabilizem que tudo ocorra de acordo com seus sonhos. É essencial ter critério e segurança em sua escolha, só assim você poderá sentir e curtir seu grande dia.

É sempre válido fazer orçamentos diversos, buscar referências, analisar fotos, sites e o atendimento, que deve ser solícito desde o primeiro contato. Além disso, é primordial que haja empatia, pois o cerimonial faz parte dos preparativos, execução e pós evento, ou seja, certamente presenciará bons e maus momentos de seus contratantes.

Os valores dos serviços de assessoria variam e muitos optam ainda por pedir à família e amigos que executem tal papel, entretanto, eles são convidados de honra e merecem apenas ver e viver o espetáculo. O universo casamentício demanda vocação, amor, preparo. Não há dinheiro que valha mais que tranquilidade.

Se você estava em dúvida sobre ter ou não um cerimonial, escolha agora um regente e não se esqueça que momentos inesquecíveis começam com uma assessoria perfeita! Fica a dica.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Utilidade Pública

Noivos caem em golpe e família tem que

Noivos caem em golpe e família tem que servir convidados

Isso acontece quando o bufê que contratado simplesmente não cumpre o prometido. É triste, mas tem acontecido em São Paulo.

Depois de toda cerimônia de casamento, tem a festa. Padrinhos, madrinhas, amigos, convidados, mas aí o bufê que você contratou simplesmente não cumpre o prometido. É triste, mas tem acontecido em São Paulo.

Sorriso de noiva vem sempre carregado de expectativa. Afinal, foram anos sonhando com este momento, se preparando para um dia inesquecível. Mas alguns casais querem esquecer a festa de casamento.

“É uma coisa bem difícil. Porque é um momento especial pra gente”, lamenta a optometrista Fabiana Souza e Silva.

“É um momento que não vai voltar, não tem como a gente fazer tudo de novo, infelizmente tinha que ter sido aquele dia”, reclama a comissária de bordo Andrea Vicente Pereira.


“Não é justo isso! Não foi isso que a gente sonhou”, diz a arquiteta Juliana Teixeira Bansi.

Uma festa de casamento é cheia de detalhes: decoração, bufê, docinhos, bolo, música. E justamente para não ter dor de cabeça, alguns casais contrataram uma assessora, só que essa pessoa que deveria ajudar acabou atrapalhando muito.

“Atrapalhou muito. Nós descobrimos no momento do casamento. Às 17h eu descobri que não havia bebida para o meu casamento”, conta o optometrista Everton Vanderley.

“Era a primeira filha que estava casando, minha mãe queria o momento, para uma mulher como essa estragar tudo”, se revolta a optometrista Fabiana Souza e Silva.

A mulher é Márcia Wendell. Ela também foi contratada para organizar o casamento do engenheiro civil Clayton Bansi e da arquiteta Juliana Teixeira Bansi.

“A gente teve que fazer um casamento de 300 pessoas, que a gente programou em mais de um ano, fazer acontecer em 4 horas”, lamenta Juliana.

Pelo contrato, Márcia era responsável pelos salgados, pelos doces e pela bebida da festa. Não entregou nada. As imagens da festa mostram que os pais dos noivos, padrinhos e convidados tiveram que cozinhar, servir as mesas e depois até lavar os pratos.

Gabriela Teixeira, irmã de Juliana e advogada, tenta um acordo com Márcia. A família quer de volta, pelo menos, os R$ 20 mil que acabou gastando no dia da festa, porque o bufê não cumpriu o prometido.

“O dinheiro do Clayton e da Juliana não foi usado na festa. Por quê?”, pergunta Gabriela, por telefone.

“Já te falei: porque eu passei os cheques para outras pessoas, ia pagando outras coisas e tudo”, responde Márcia.

O analista de sistemas Jair Barreto de Vasconcelos e a comissária Andrea também foram vítimas de Márcia Wendell.

“Eram quase 21h e ninguém tinha comido nada”, lembra Jair.

A assessora disse que o caminhão do churrasco tinha sido roubado. Um padrinho teve que correr para comprar a carne.

“Eu estava quase pedindo uma pizza para servir minha baixinha que ela estava com fome e estava quase chorando”, revela o padrinho José Cordeiro Lopes.

Quando José voltou, a assessora lhe pagou a despesa com um cheque sustado. O vídeo da festa mostra outros problemas: os convidados já tinham chegado e funcionários ainda pregavam a cortina, passavam com escada e caixas. Parte da decoração estava espalhada na grama.

“Os meus pais estavam muito envergonhados. Eu ia cumprimentar meus tios, eles estavam chateados”, diz Andrea.

Márcia chegou a confirmar duas vezes que falaria com o Fantástico. Mas, depois, por telefone, cancelou a entrevista e não apresentou defesa sobre as acusações.

“Eu não vou expor minha imagem”, justificou.

Silvia e Júnior também não tiveram o casamento que queriam. A empresa Kit Festa Sonho Real só entregou a comida depois que muitos convidados já tinham ido embora.

“Para uma mulher, a parte mais esperada da vida dela é o casamento e eles conseguiram destruir este meu sonho”, fala a assistente de advocacia Silvia Maria Latuf.

A empresa alega que a noiva deu o endereço errado e que o motorista tentou entrar em contato, mas não conseguiu. “Eles tinham os meus telefones, ninguém ligou”, completa Silvia.

Você está pensando em se casar? Então, preste atenção nessas dicas: pesquise todos os dados da empresa, peça referência a outros casais, busque reclamações ou denúncias na internet, consulte o site do Ministério da Justiça ou o do Procon do seu estado.

“Aí entra uma outra grande dica, que é preparar com antecedência”, indica a advogada da Pro-teste Polyanna Carlos Silva.

Faça um contrato minucioso: descreva todos os itens como a marca das bebidas, quantidade de doces. Especifique horário para entregas e para que a comida seja servida. Se o contrato não for cumprido, o casal deve ir à Justiça.

“Ele pode pedir todo o reembolso do valor que foi pago e ainda indenização por dano moral”, indica Polyanna.

É o que a professora de inglês Marjory Abulec e Marcelo estão tentando receber há um ano e meio. O casamento seria no Buffet Delphos, que foi lacrado uma semana antes da festa pela prefeitura de São Paulo.

“Na hora de comprar o sonho, esqueça um pouquinho dele e pense no lado prático”, alerta Marjory.

Ao todo, 21 casais registraram ocorrência na polícia contra o Delphos. Em nota, o advogado de defesa do Delphos informou que o bufê já fez acordo com 80% dos clientes lesados.

“A emoção que a gente não pôde curtir no dia, isso não volta nunca mais”, conclui Marjory.